Introdução e Objetivo

Nosso país está vivendo um surto de Zika e esse está se tornando um dos temas mais relevantes pelo mundo nos últimos tempos. A repercussão sobre este assunto é muito grande, por se tratar de uma doença que se encontra em fase de estudos.

A ONU alerta que o primeiro modo de prevenção do vírus da Zika é o saneamento básico, pois quem não tem mínima infraestrutura costuma fazer o armazenamento incorreto da água, ajudando na proliferação do mosquito. 

O Zika está amedrontando milhares de pessoas, mas a preocupação tem sido maior com as gestantes. Alguns estudos apontam que o Zika está relacionado com os casos de microcefalia em recém nascidos. Recomendações estão sendo levadas às gestantes e mulheres em período fértil.  

Este artigo tem como objetivo descrever informações sobre o vírus da Zika e suas consequências, ressaltando uma possível relação com a microcefalia.

Metodologia

A presente pesquisa trata-se de uma revisão bibliográfica narrativa. Os dados coletados foram obtidos por meio de busca de artigos no Google Acadêmico, consultas em meios eletrônicos e materiais do Ministério da Saúde. Buscando aprofundar o conhecimento sobre o vírus da Zika e a microcefalia, foram realizadas leituras minuciosas dos artigos e, posteriormente, descritas as informações que contemplavam o objetivo do estudo.

Resultados

O vírus da Zika pertence à família Flaviviridae, que é a mesma da dengue e da febre amarela. Sua transmissão é feita através de mosquitos, como o Aedes aegypti, mais existe informações a serem confirmadas de outros tipos de transmissão.

Seus principais sintomas são: dores de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. Os sintomas desaparecem espontaneamente entre 3 a 7 dias, mas, existem casos de pessoas infectadas que não desenvolveram nenhum dos sintomas. A evolução da doença é benigna e formas graves e atípicas são raras. Para pessoas com o Zika não existe um tratamento especifico, sendo recomendado, em casos sintomáticos, o uso de analegésicos e antitérmicos. Ainda não existe uma vacina que combata esse vírus.

A relação entre a microcefalia e o Zika foi confirmada através de exames realizados em recém nascidos com microcefalia e outras malformações congênitas. Estudos para identificar a transmissão desse agente, sua atuação no organismo, o período de vulnerabilidade das gestantes e a infecção do feto estão acontecendo em ascensão e de maneira intensa pelos pesquisadores. É importante saber que a microcefalia pode ser diagnosticada no pré-natal. Com isso, após o nascimento do recém-nascido, é realizado o primeiro exame físico e medição de perímetro encefálico e este período é um dos principais momentos para se realizar a busca ativa de outras anomalias congênitas. São diagnosticados com microcefalia os recém nascidos com perímetro cefálico menor de 32 centímetros. Também são submetidos a exames de imagem, neurológicos e tomografia quando as fontanelas estiverem fechadas.  Não existe um tratamento para a microcefalia, mas, existem ações que melhoram o estilo vida da criança que a tem. 

São muitas as formas de educar a população e orientar a comunidade nos cuidados básicos para promoção da saúde e prevenção de doenças. Medidas preventivas para a população e principalmente para as gestantes estão sendo divulgadas como: utilizar telas em janelas e portas, utilizar roupas compridas e fazer o uso de repelentes. Os cuidados especificos para as gestantes indicam tomar todas as vacinas recomendadas, iniciar o pré-natal assim que se descobrir a gravidez e, em caso de febre e dores pelo corpo, procurar um serviço de saúde e não se automedicar.

Considerações Finais

Com este estudo pode-se concluir que o Zika ainda está sendo estudado, pois não se tem certezas sobre esse vírus. O que, de fato, sabemos é que ele está atingindo várias pessoas. Embora ainda não tenha sido provado que o Zika é o causador da microcefalia, ele tem causado desconfiança e medo entre as gestantes, população em geral e as autoridades. Entretanto, é importante ressaltar que a prevenção não se aplica só no verão, devendo a população manter os cuidados em todas as estações do ano.