Introdução e Objetivo

Diante da necessidade da ampliação da infraestrutura e melhoria da qualidade do sistema rodoviário brasileiro, este trabalho tem como objetivo apresentar os métodos empregados em pavimentação asfáltica.

O trabalho apresenta os materiais utilizados na execução e restauração da pavimentação asfáltica brasileira.

A pavimentação asfáltica é formada por uma estrutura de múltiplas camadas de materiais, executada de acordo com o seu uso, sendo que esta é construída sobre uma superfície final de terraplanagem compactada. Destina-se a resistir aos esforços oriundos do tráfego de veículos e intempéries climáticas ao longo de sua vida útil, proporcionando ao usuário melhoria nas condições de deslocamento com conforto e segurança.

Metodologia

A mistura de agregados minerais, adequadamente processada e proporcionada, é um dos métodos mais aplicados no Brasil. Independente do tipo de pavimentação deve o material garantir ao serviço executado os requisitos de impermeabilidade, flexibilidade, estabilidade, durabilidade, resistência à derrapagem, resistência à fadiga e ao trincamento térmico, de acordo com o clima e o tráfego previsto para o local.

Podem ser misturas Usinadas a Quente, como o CBUQ (concreto betuminoso usinado a quente), método mais utilizado no Brasil. São realizados em usinas estacionárias e transportada por caminhão até a pista onde será aplicado.

Outro tipo de mistura, a Frio, realizada em usina estacionária própria, empregam emulsões asfálticas como ligante para envolver os agregados.

Independente do tipo de mistura a ser utilizada, cabe ao engenheiro de pavimentação, adotar às especificações regionais ou nacionais de acordo com as normas para a adequada execução da obra. 

Resultados

O sistema de pavimentação é formado por quatro camadas principais: revestimento de base asfáltica, base, sub-base e reforço do subleito. Dependendo da intensidade e do tipo de tráfego, do solo existente e da vida útil do projeto, o revestimento pode ser composto por uma camada de rolamento e camadas intermediárias ou de ligação. Mas nos casos mais comuns, utiliza-se uma única camada de mistura asfáltica como revestimento.

Como foi explanado, o asfalto pode ser fabricado em usina específica (misturas usinadas), fixa ou móvel, ou preparado na própria pista (para tratamentos superficiais). Além da forma de produção, os revestimentos também podem ser classificados quanto ao tipo de ligante utilizado: a quente, com o uso de concreto asfáltico, o chamado Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ) ou a frio com o uso de emulsão asfáltica (EAP).

As misturas asfálticas usinadas a frio são indicadas para revestimento de ruas e estradas de baixo volume de tráfego, ou ainda como camada intermediária (com concreto asfáltico superposto) e em operações de conservação e manutenção. Neste caso, as soluções podem ser pré-misturadas e devem receber tratamentos superficiais posteriores.

Para corrigir defeitos superficiais são indicados os revestimentos abaixo:

  • Lama asfáltica - selagem de trincas e rejuvenescimento.
  • Tratamento superficial simples ou duplo - selagem de trincas e restauração da aderência superficial.
  • Microrrevestimento asfáltico a frio/quente - selagem de trincas e restauração da aderência superficial quando há condição de ação abrasiva acentuada do tráfego.
  • Concreto asfáltico - quando o defeito funcional principal é a irregularidade elevada.
  • Mistura do tipo camada porosa de atrito, SMA ou misturas descontínuas -  melhoraria da condição de atrito e do escoamento de água superficial.

 

Considerações Finais

A discrepância da pavimentação nacional se analisadas trechos de rodovias situada num mesmo estado é visível. Isso se dá mediante editais e contratações de empresas sem know-how para executar as obras e falta de fiscalização adequada.

Para a correta execução da pavimentação deve-se exigir um edital claro com recomendações obrigatórias, recomendando a não subcontratações para que as responsabilidades das partes envolvidas fiquem bem definidas.