Introdução e Objetivo
O movimento retilíneo uniforme não possui aceleração, assim sua velocidade média permanece constante durante um determinado espaço percorrido em relação ao tempo. Através disso, o objetivo foi estudar em laboratório, usando um plano inclinado e um cronometro, a velocidade média dos corpos para confrontar com a teoria e verificar a sua compatibilidade. Porém, por usar alguns equipamentos com precisão manual, ocorrem alguns erros na precisão da medida de tempo, mas existe um coeficiente de erro aceitável para essas precisões.
Metodologia
O presente artigo foi elaborado com base em conceituados autores que abordam o mesmo assunto e também com a prática em laboratório. No laboratório, o procedimento foi realizado medindo o tempo com que a esfera demora para chegar a pontos, pré-estabelecidos aleatoriamente, durante um deslocamento. Foram feitas duas seções com seis medições ao decorrer do trajeto, usando as inclinações de 10° e 20° no plano inclinado de Kersting, para medir o tempo que demorarava para a esfera chegar aos pontos estabelecidos. Com as diferentes medições foram encontradas as velocidades médias em que a esfera obteve no deslocamento.
Resultados
Através da medição com o plano possuindo a inclinação de 10º e com a fórmula de velocidade média foi possível notar que a reta não ficou uniforme como deveria, pois pelos conceitos de velocidade média a reta do gráfico deve ser uniforme, porque em qualquer ponto a velocidade tem que ser a mesma, ou seja, não variar com o passar do tempo e posições. Porém, pode-se dizer que houve o erro grosseiro, aquele por imperícia do operador com o instrumento, devido a existência de uma certa dificuldade ao manusear o cronômetro para cravar o tempo exatamente preciso na devida posição, pois por reflexo ou falha humana nem sempre o tempo será extremamente preciso.
Também analisando a segunda medição com o plano a uma inclinação de 20º e com a fórmula, pode-se perceber que novamente a reta não saiu como o esperado, mas em relação à primeira inclinação, essa já ficou mais uniforme. Novamente ocorreu o erro grosseiro, como já citado na primeira, pois existe certa dificuldade para cravar o tempo extremamente preciso na posição correta, devido à falha humana ou reflexo.
Mesmo usando as fórmulas de erro quadrático e desvio padrão, para tentar corrigir os erros obtidos nas aferições, não foi possível deixar as retas com valores consideráveis para admitir que a teoria foi comprovada na prática. Porém, se aproximou dos resultados desejados, percebendo assim a diferença que os erros humanos fazem bastante diferença em um experimento.
Considerações Finais
Dessa forma, concluiu-se que mesmo usando equipamentos em laboratórios e embasamento na teoria, constata-se que o erro grosseiro, esteve presente nesse trabalho. Em virtude disso, os cálculos de desvio padrão e erro quadrático ajudaram a aliviar essas divergências, ou seja, constatou-se que a aproximação ao valor real aferido não depende só do tipo e o instrumento usado, mas também da perícia do observador.