Introdução e Objetivo

A utilização de software em qualquer organização do mundo tornou-se indispensável em função da necessidade de agilidade em processo relacionado à tecnologia da informação. A tendência é de que muitas instituições cedam ao uso de softwares para alcançar seus objetivos. Nesse contexto, os sistemas gerenciadores de bancos de dados (SGBDs) cresceram rapidamente, exigindo boa performance em persistência e recuperação de dados para a geração de informações. Uma empresa bem-sucedida é aquela que fornece software de qualidade e capaz de atender às necessidades dos usuários. Nessa perspectiva, o presente trabalho objetiva apresentar informações e comparações sobre a performance do banco de dados Oracle, entre o modelo relacional e o objeto-relacional, desenvolvendo-os de modo prático, com a finalidade de levantar os pontos positivos e negativos de cada modelo.

Metodologia

Utilizou-se de uma metodologia de desenvolvimento com base em levantamentos bibliográfico-teóricos, teórico-metodológicos e técnicos. O modelo relacional é uma coleção de relações, sendo que cada relação é uma tabela com tuplas e atributos. Esse relacionamento simples, permite que usuários iniciantes consigam interpretar as informações da base de dados, dando a possibilidade de utilizarem linguagens de alto nível para desenvolvimento da interface, que permite a manipulação das informações presentes no banco. Apesar da maioria dos SGBDs, basearem-se no modelo relacional, como o crescimento no desenvolvimento de aplicações orientadas a objetos, houve a necessidade de aperfeiçoar técnicas de acesso ao banco que melhorem o seu desempenho. Além disso, exigiu-se a presença de estruturas de dados mais complexas que as tabelas relacionais, como componentes de imagem e vídeo, fundamentados na orientação a objetos.

Resultados

Análise de desempenho

Para análise do desempenho, foi utilizada a ferramenta SqlDeveloper – Versão Version 4.1.3.20, para a contagem do tempo e execução, definida nos dois cenários (modelos), com as seguintes massas de dados:

Primeiro cenário

Na criação dos modelos no Banco de Dados Oracle, o modelo objeto-relacional foi mais verboso, exigindo a criação dos tipos de objetos (object types), para posterior criação das tabelas de objetos (object tables). Já o modelo relacional, teve um menor esforço no que diz respeito a essa criação.

Segundo cenário

No segundo cenário, foram coletados os tempos de inserções, em segundos, em ambos os modelos. Com massas de cem, mil, dez mil, cem mil e um milhão de registros, gravando-os (commit) após cada inserção.

Terceiro cenário

 

Foram realizadas consultas que integram as tabelas criadas, tentando reproduzir uma busca de registros que, normalmente, ocorrem nas organizações. Sendo assim trazidas massas de registros que representaram cem, mil, dez mil, cem mil e um milhão de registros.

Considerações Finais

Levando em consideração os modelos de SGBD Oracle, conclui-se que o modelo objeto-relacional tem maior performance sobre o relacional. O modelo objeto-relacional permite a criação de estruturas de dados mais complexas que as tabelas normais, facilitando a abstração de informações do mundo real, atendendo às necessidades no armazenamento de dados, dando suporte no desenvolvimento de linguagens orientadas a objetos e, por fim, promovendo a persistência de dados de forma bastante eficiente.