Introdução e Objetivo

A Febre do Nilo Ocidental é uma doença causada por um vírus do gênero Flavivirus, cuja família é Flaviviridae, assim como os vírus da Dengue e da Febre Amarela. É uma Infecção viral que pode ocorrer de forma subclínica ou apresentar sintomas de distintos graus de gravidade, variando desde febre e mialgia até encefalite grave.

Este estudo tem como objetivo descrever a epidemiologia da Febre do Nilo Ocidental, desde os dados históricos até seu tratamento.

Metodologia

Trata-se de uma pesquisa de Revisão Bibliográfica, de caráter descritivo, onde foi utilizado o banco de dados do Google Acadêmico, sendo excluídos artigos não relacionados ao tema em questão e, após avaliação minuciosa e levantamento de dados específicos, agrupando no desenvolvimento do trabalho.

Resultados

Originária da África, a Febre do Nilo evidenciou-se a partir da década de 1990 nos (EUA) Estados Unidos da América propagando em elevada velocidade e seus sinais e sintomas conduzem a complicações neurológicas e até ao óbito. O vírus é transmitido pela picada do mosquito num pássaro infectado que, em seguida, atinge o ser humano, embora, nem todas as pessoas picadas pelos mosquitos infectados desenvolvam a doença. O gênero principal do mosquito identificado como vetor do vírus da (FNO) Febre do Nilo Ocidental é o Culex, porém, mosquitos de outras espécies já foram encontrados infectados com o vírus em questão.

O diagnóstico é através do diagnóstico diferencial e exame laboratorial. O diagnostico diferencial é realizado através da detecção de Meningoencefalite, como também de Encefalites ou Meningites de provável etiologia viral, além de outras doenças do Sistema Nervoso Central. Já o diagnóstico laboratorial detecta o IGG e IGM e a perspectiva de recuperação é positiva. No Brasil, evidencias sorológicas em Equídeos foram detectadas no ano de 2010 e, em 2014 foi registrado o primeiro caso de Encefalite pelo virús do Nilo do Oeste (VNO) em humano no estado do Piauí. Os sintomas apresentam na forma grave: febre, confusão mental, convulsões, fraqueza muscular, perda da visão, parestesia, paralisia, estado comatoso. Estes sintomas aparecem em 1/150 pessoas infectadas. Já, na forma branda da doença, apresentam: febre, dor de cabeça, dor no corpo, náusea, vômitos, aumento dos gânglios linfáticos, erupção cutânea no tórax, estômago ou região costal, podendo ser confundido com gripe.

O tratamento é realizado com uso de anti-inflamatórios para aliviar as dores musculares e cefaléia que acompanham a infecção do vírus. Sabe-se que, com cada picada do mosquito, aumenta o risco de infecção. Indica-se, como forma de prevenção todas as vezes que estiver em contato com a natureza, manter a pele o mais protegida possível, usando camisas de mangas longas, calças compridas, meias e repelentes. Os mosquitos possuem afinidade com a água parada. é indicado fazer o uso de telas de proteção nas janelas e portas para impedir a entrada dos mosquitos no interior da casa.

Considerações Finais

A Febre do Nilo Ocidental é uma doença viral de grande impacto a saúde, podendo acarretar sequelas graves ao ser humano exigindo a vigilância, devido impacto nos índices epidemiológicos e intercorrências. Indica-se constante atenção dos órgãos de saúde envolvidos para que se diagnostique com maior rapidez fortalecendo, assim, as ações de controle.